Na primeira rodada, contra o Sport, foi Calleri, logo aos 2 minutos, em pênalti por cima.
Diante do Atlético-MG, na segunda rodada, Lucas Ferreira teve a chance, aos 25 do segundo tempo.
Contra o Botafogo, pela quarta rodada, André Silva furou e perdeu a oportunidade do 3 a 1, aos 32 da etapa final.
Já contra o Ceará (6ª rodada), foi Luciano quem desperdiçou a virada, aos 47 minutos do primeiro tempo.
No segundo tempo contra o Fortaleza (jogo 7), Ferreira, aos 2 minutos, e Ferreirinha (2X) falharam frente a frente com o goleiro.
Domingo, no segundo tempo contra o Palmeiras, em Barueri, Ferreirinha (8 minutos) e Oscar (aos 28) concluíram mal as duas grandes possibilidades são-paulinas de gol.
Como diz Muricy, “a bola pune”.
E assim, após uma coleção de 6 empates e apenas 1 vitória, o São Paulo soube o que é perder no Brasileirão-2025. A exemplo do doído revés em 2024, no Allianz, foi no último lance.
Ao contrário da Libertadores, em que mostra eficiência letal para definir os jogos, o time vacila na hora H dos confrontos do campeonato nacional.
Especialmente em duelos contra o Palmeiras no campo sintético, em que a estratégia primordial é defender para especular a vitória nos contra-ataques, não há margem para equívocos.
A derrota, que interrompe segunda leva de invencibilidade de 12 partidas de Zubeldía, coloca o clube na incômoda 16ª posição, a 2 pontos do Z-4.
Dos 7 jogos restantes para a pausa, 4 são pelo Brasileirão, 3 em casa. O único resultado possível no Morumbi é a vitória.
Quarta tem Libertad para confirmar a classificação na Libertadores e, mais importante, estabelecer conexão com as arquibancadas, sem a qual será impossível atravessar a dura temporada e, por que não, sonhar um pouquinho.
🔴⚪⚫
Inclassificável. 10 jogos, 3 vitórias, 3 empates e 4 derrotas, aproveitamento de 40% dos pontos. O pífio retrospecto de Zubeldía em clássicos, sobretudo diante do time de Abel Ferreira (3 derrotas e 2 empates), expõe a própria limitação do técnico em encontrar alternativas para vencer os duelos contra rivais locais, em especial fora de casa. Mais do que lutar, é preciso ganhar. Assim como final de campeonato, clássico se ganha.
Ruan. Nova excelente atuação do zagueiro, que parece ter tomado o lugar de Arboleda. Seguro e sério, traz estabilidade à defesa, e mostra bom entrosamento com Alan Franco e Ferraresi. Merece ser titular.